Paradoxos Educacionais
Paradoxos Educacionais

Primeiro paradoxo. 

Um Breve Comentário Sobre a Igualdade na Educação.

 

Costumo ouvir que a educação deve ser igual para todos: escolas públicas e particulares. Que o estudante de escola particular tem privilégios para entrar no vestibular, pois seu ensino é voltado para isso, portanto exige-se melhor ensino nas escolas públicas. A palavra chave defendida geralmente por esquerdistas é "igualdade". E eu concordo.

 

Por outro lado, os mesmos esquerdistas opinam baseados em Paulo Freire, que a educação deve levar em conta a cultura, o meio em que o aluno vive. Mas isso implica que há diferenças entre a educação do sul com a educação do nordeste. Há diferença entre a educação entre o pobre e o rico, pois suas culturas são diferentes. Mas isso contradiz o que está escrito acima.

 

Minha pergunta é: o que realmente se quer? Educação igualitária ou específica. Ambas são impossíveis por serem contraditórias.

 

Sou a favor da autonomia das escolas para criarem um sistema próprio e que os professores respeitem e levem a sério os princípios da instituição, caso contrário que se retirem e dêem lugar a outro que compartilhe das mesmas idéias. Além disso, é necessário que os responsáveis pelos alunos entendam as diferenças de cada método.

 

Talvez ajude perguntar o que o estudante prefere. Talvez, não.

Segundo Paradoxo.

Queremos formar um sujeito crítico e atuante na sociedade. Alguém capaz de pensar diferente com novas idéias e novas perspectivas.

Embora, se ele "sair da linha" e fazer algo moralmente errado o professor corrige, por que está errado. Mas onde fica a crítica?

Nós impomos que ele seja crítico, mas se ele disser: "não quero", nós respondemos, mas está errado.

Afinal, quando ele estará pronto para usar sua criticidade?







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